Por Que os Carros Elétricos Fazem Barulho Artificial? Descubra Essa Curiosidade de 2025

Com o avanço dos carros elétricos no Brasil e no mundo, uma curiosidade tem chamado a atenção de motoristas e pedestres: por que um carro que deveria ser silencioso está fazendo barulho artificial?

Em 2025, essa questão se tornou ainda mais relevante à medida que as cidades brasileiras começam a receber um número cada vez maior de veículos elétricos circulando pelas ruas. Neste artigo, vamos explicar os motivos, tecnologias envolvidas e curiosidades sobre esse som “falso” nos elétricos.


Silêncio perigoso?

Ao contrário dos veículos a combustão, os carros elétricos não têm motor barulhento. Isso pode parecer um grande benefício — e de fato é em termos de conforto e redução da poluição sonora —, mas também representa um risco para pedestres, ciclistas e outros veículos, principalmente em baixa velocidade.

O problema: quando um carro elétrico se move em velocidades baixas (geralmente abaixo de 30 km/h), ele se torna quase inaudível, especialmente em ambientes urbanos com muito ruído de fundo. Isso aumenta o risco de atropelamentos, principalmente entre pessoas com deficiência visual, crianças e idosos.


Solução mundial: o som artificial obrigatório

Para resolver essa questão, a União Europeia tornou obrigatório desde 2021 que todos os novos veículos elétricos emitam um som artificial em velocidades baixas. Em 2025, a tendência se espalhou globalmente — inclusive no Brasil.

O som emitido é conhecido como AVAS (Acoustic Vehicle Alerting System). É um sistema de alerta acústico que reproduz um ruído que simula o deslocamento de um carro, ainda que com um tom mais suave e futurista.


E no Brasil?

A partir de março de 2025, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou uma nova resolução exigindo que todos os carros elétricos e híbridos vendidos no país incluam o sistema AVAS.

O som deve ser:

  • Audível em distâncias de até 10 metros;
  • Ativado automaticamente abaixo de 25 km/h;
  • Desligado automaticamente acima dessa velocidade.

Modelos da BYD, GWM, Tesla, Volvo e Renault já saem de fábrica com esse sistema no Brasil.


Como são os sons artificiais?

Os sons dos carros elétricos variam bastante:

  • Alguns simulam o motor de um carro a combustão;
  • Outros criam um ruído mais futurista, semelhante a naves de ficção científica;
  • Algumas marcas personalizam os sons com trilhas exclusivas. A BMW, por exemplo, contratou o compositor Hans Zimmer para criar os sons de seus modelos elétricos.

No Brasil, a maioria dos modelos adota sons discretos e padronizados, priorizando a segurança e a neutralidade.


Pode desligar o som?

Não. Pela legislação brasileira e internacional, não é permitido desligar ou modificar o som AVAS, pois ele é um item de segurança. Mesmo que pareça estranho para quem busca silêncio total, o ruído é fundamental para prevenir acidentes.


Curiosidades:

  1. Alguns modelos permitem que o som mude em diferentes modos de condução — por exemplo, esportivo ou econômico.
  2. Os sons são testados em laboratórios para garantir que não causem incômodo ao ambiente urbano.
  3. Em alguns países, o sistema também inclui sons para marcha à ré, simulando o tradicional “bip” de veículos de carga.
  4. O som é direcionado para a frente do veículo, pois é a direção de maior risco de colisão com pedestres.

E os pedestres, o que acham?

Pesquisas feitas em 2025 indicam que 85% dos pedestres se sentem mais seguros com o som artificial dos carros elétricos, especialmente em cruzamentos, estacionamentos e áreas escolares. Ainda assim, há quem considere os sons pouco naturais ou estranhos à paisagem urbana.

Algumas cidades brasileiras estudam implementar zonas silenciosas, onde os veículos devem reduzir ao mínimo possível o som emitido, equilibrando segurança e conforto acústico.


Futuro dos sons artificiais

O som artificial dos carros elétricos tende a se tornar um novo elemento cultural da mobilidade urbana. Em poucos anos, poderemos reconhecer marcas e modelos pelo som que produzem — algo como uma “identidade sonora automotiva”.

Além disso, pesquisadores estudam como o som pode se adaptar ao ambiente: sons mais altos em áreas barulhentas, e mais sutis em zonas de silêncio, com base em sensores de ruído ambiente.


Conclusão

O som artificial nos carros elétricos pode parecer estranho à primeira vista, mas é uma medida de segurança necessária e eficaz. Em 2025, o Brasil se junta aos países que já adotaram essa tecnologia de forma padronizada, tornando as ruas mais seguras para todos.

À medida que os carros evoluem, também evoluem as soluções que os acompanham — e o som artificial é uma curiosidade automotiva que veio para ficar.

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